A Baia da Babitonga é uma Baia do
litoral brasileiro e está situado na foz do rio Palmital, junto às duas
importantes cidades Joinville e a ilha de São Francisco do Sul.
A mais 3.000 anos esta Baia era
habitada pelos homens do sambaqui e no século XV e XVI se registra a ocupação
de grupos Tupi-guarani denominado Carijó, mas que não resistiram a dominação
europeia com o início da ocupação portuguesa do litoral sul brasileiro.
A margem norte da Baia está à
localidade de Saí (antigamente Sahí) que em 1842 foi palco de estudos
importantes para o mundo pelo Dr.Benoit Jules Mure baseados na doutrina de
Charles Fourier.
A Baia da Babitonga que na língua
indígena quer dizer morcego é composta por 24 ilhas, e ainda é possível
observar resquícios da mata atlântica.
A natureza exuberante faz deste local
um lugar especial e convida a um passeio. Nesse sentido, em 17 de Junho de 2014
ás 08h30min um dia de sol brando, brisa suave e coração acelerado, 24 crianças
do II Período A, acompanhadas por um responsável da família, embarcaram no píer
do Espinheiros para um passeio de barco atravessando a Baia até São
Francisco do Sul, onde visitamos o Museu do Mar, em companhia dos parceiros do
Projeto Na Enchente da Maré Uma Aventura no Berçário do Mar – o fotografo
Marcelo Embraco Ecologia; o Cabo Carvalho da Policia Ambiental; a Rosemar do
NEAM/Secretaria de Educação; a Vanessa do Projeto Toninhas; Equipe de
Professores do CEI Espinheiros Ana, Eloise, Kelly, Zelir; Márcia e Maria Eli.
Agradecemos também ao senhor Djair das Escunas Maraike pela sua disponibilidade
e pelas palavras, chamando atenção, sobre os cuidados com este lugar.
Algumas falas dos participantes do
passeio, juntamente com o registro fotográfico, para elucidar este momento
especial, mágico e de aprendizagens significativas para as crianças, que
recomendam a aventura e fazem um apelo ao poder público e a população
principalmente de seu entorno, para a preservação deste lugar.
_"O
meu desejo hoje, sendo tocado pela beleza desse lugar nesse momento especial
para as crianças e para o CEI, olhando toda esta beleza natural: as ilhas, as
toninhas, os golfinhos, sentindo esse cheiro de vida e liberdade, vendo os
olhinhos de felicidade das pessoas que estão aqui, e principalmente das
crianças ao contemplar tudo isso, é que um dia o meu filho possa fazer com o
filho dele o passeio que nós estamos fazendo hoje. Se cada um de nós fizer
a sua parte, isso não é utópico, muito pelo contrario é real, é possível, basta
mudarmos as nossas atitudes com o nosso planeta que é a casa de todos
nós." Trecho de uma conversa entre os pais das crianças.